Friday 8 February 2013

Cadeira dura afeta sua forma de ver o mundo!


Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e das universidades de Harvard e Yale (coisa pouca, hein?), nos EUA, descobriram que as sensações que móveis e objetos causam quando você os toca afetam diretamente o seu humor e a maneira como você se relaciona com as outras pessoas. Ou seja: sua cadeira é dura? Pode muito bem ser isso que está te deixando azedo ultimamente.
Em geral, toques suaves e delicados nos deixam bem humorados, felizes e cheios de generosidade. Já o contato com superfícies duras e ásperas nos deixa num humor egoísta e agressivo.
Isso foi comprovado em seis experimentos. Em um deles, pessoas sentadas em cadeiras duras (sem almofadas, daquelas bem sofridas mesmo, os caras ressaltam) foram menos maleáveis e mais ríspidos em negociações do que voluntários que sentaram em poltronas confortáveis. Em outro teste, estar em contato com objetos ásperos fez as pessoas sentirem uma dificuldade fora do normal na hora de interagir com desconhecidos.
Vem cá: é só comigo ou cada vez mais fica a impressão de que a gente não controla quase nada do que faz? E o resultado desse estudo ainda dá as mãos ao de outro, de 2008 e também com dedinho do pessoal de Yale: as pessoas veem as outras como mais agradáveis e carinhosas logo após terem segurado um copinho de café quente (!).
E por quê? Os pesquisadores acreditam que tenha alguma coisa a ver com o cérebro puxando lembranças de quando estávamos no útero – uma época em que as sensações táteis, o toque, o contato físico, era tudo o que existia pra gente.

Canhotos são mais mal humorados!



Um estudo, conduzido pela psicóloga Ruth Propper, da Universidade de Merrimack, nos EUA, mostrou que, em pessoas canhotas (as ambidestras também entram na dança), as duas metades do cérebro se comunicam de forma levemente diferente do que nas destras.
Por consequência disso, acabam interagindo mais com as áreas que produzem emoções negativas, o que torna os canhotos mais sujeitos a variações de humor – tendendo ao mau.
Um mau humor, convenhamos, até justificável.
O estudo, publicado no Journal of Nervous and Mental Disease, aponta que, além da diferença biológica, as frustrações “por viver em um mundo feito para destros” – onde tudo, de abridores de garrafa a tesouras, é desenhado, na maior parte das vezes, “sem levá-los em consideração” – também ajudam a tornar os dias do amigo canhoto um pouquinho mais cinzas.

Mau humor faz bem para o cérebro!



Quem não acorda achando a vida uma droga e as pessoas todas muito chatas de vez em quando, né? Mas se preocupe não — de acordo com pesquisadores australianos, até essa negatividade toda tem seu lado bom: faz a gente raciocinar melhor.
Em comparação aos tipos alegrinhos, os mal humorados são mais atentosmenos influenciáveis e especialmente cuidadosos na hora de tomar decisões.
É o que aponta um estudo feito na Universidade de New South Wales (Austrália), que colocou voluntários para assistir a filminhos especialmente escolhidos para deixá-los de bom ou mau humor, e depois observou como eles se saíam em uma série de testes de raciocínio lógico.
Segundo o líder da pesquisa, Joe Forgas, os ranzinzas cometeram menos erros e se comunicaram melhor — especialmente quando escreviam. Tudo indica que o mau humor potencializa as estratégias de processamento de informações do cérebro. Ponto pra ele.